quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas Festas

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Petrobrás cria site para divulgar mapeamento da biodiversidade do Brasil

A Petrobras realiza um amplo mapeamento de biodiversidade nas áreas onde atua. Para compartilhar essas informações foi criada uma plataforma de comunicação digital batizada de Biomapas, que incluiu no seu lançamento o levantamento de espécies da fauna e da flora da região de Urucu, na Amazônia.

Através do endereço, é possível consultar nomes e características das espécies catalogadas, bem como visualizar a área de ocorrência de cada uma. (Imagem:Biomapas/Petrobras)

Agora o projeto lança um novo mapeamento, que contempla também espécies marinhas da costa brasileira. O resultado de toda essa pesquisa pode ser visto pelo site.

Através do endereço, é possível consultar nomes e características das espécies catalogadas, bem como visualizar a área de ocorrência de cada uma – recurso obtido graças a uma integração com o Google Maps. O mapeamento foi feito pelo Centro de Pesquisa Petrobras (Cenpes) nas áreas em que a companhia atua.

Além do site, o projeto contempla um aplicativo no Facebook – uma espécie de álbum em que os usuários podem ganhar figurinhas (respondendo a perguntas sobre uma determinada espécie) para trocar ou dar de presente aos amigos. E, para os visitantes mais interessados, a agência também disponibilizou um endereço no Flickr com mais fotos do projeto.

“Contávamos com muitas informações importantes sobre a preservação das espécies da fauna e flora brasileiras que resolvemos compartilhar através dos meios digitais. Dessa forma, ampliamos as possibilidades de engajamento das pessoas nas questões da preservação ambiental, seja através da troca de informações, ao colecionar figurinhas das espécies pelo Facebook, explorar mapas de presença das espécies no site através do Google Maps ou imagens no canal da Petrobras do Flickr", afirma Leonardo Sá, consultor de Multimeios da Petrobras.

Fonte: Ciclo Vivo

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jogaram a motosserra no círculo

Mais de 370 deputados, por meio de suas lideranças partidárias, apoiaram indiretamente a iniciativa da bancada da motosserra em votar a urgência na Câmara do projeto que enfraquecerá a proteção das florestas brasileiras.

O projeto propõe mudanças letais ao Código Florestal, como anistia a desmatadores. A aprovação do pedido de urgência acelera um processo que deveria ser inclusivo, com discussão do assunto com a sociedade, e não feito a toque de caixa como querem os ruralistas – e com o apoio do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza.
Mande um tweet, com um cartão, aos deputados e deixe claro que você quer um Natal com árvores.


Os líderes que assinaram foram:

Lider do DEM, Paulo Bornhausen, que representa 56 parlamentares.

Líder do PSDB, deputado João Almeida, que representa 58 parlamentares.

Líder do PR e autor do requerimento, deputado Sandro Mabel, que representa 43 parlamentares.

Líder do PP, deputado João Pizzolatti, que representa 40 parlamentares.

Líder do PDT , deputado Paulo Pereira da Silva, que representa 23 parlamentares. Envie o cartão por e-mail dep.paulopereiradasilva@camara.gov.br

Líder do PTB, deputado Jovair Arantes, que representa 21 parlamentares.

Líder do PSC, deputado Hugo Leal, que representa 17 parlamentares. Envie o cartão por e-mail dep.hugoleal@camara.gov.br

Líder do PPS, deputado Fernando Coruja, que representa 15 parlamentares. Envie o cartão por e-mail dep.fernandocoruja@camara.gov.br

Líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves, que representa 89 parlamentares.

Líder do PCdoB, deputada Vanessa Grazziotin, que representa, 12 parlamentares.

O Código Florestal tem sofrido intenso ataque da bancada da motosserra. Esse grupo quer colocar o texto em votação a toque de caixa, sem que haja um debate com a sociedade.

Fonte: Greenpeace

Poucas horas para salvar nossas matas!

O Requerimento de Urgência será votado HOJE! Não podemos deixar os ruralistas acabarem com as proteções ambientais. Ligue agora para os números abaixo e diga: “Por favor remova o seu partido do Requerimento de Urgência do Código Florestal”.



Dep. Cândido Vacarezza - Liderança do Governo - (61) 3215-9001
Dep. Paulo Pereira da Silva (PDT) - (61) 3215-9700
Dep. Fernando Coruja (PPS) - (61) 3215-9600
Dep. João Almeida (PSDB) - (61) 3215-9345
Dep. Paulo Bornhausen (DEM) - (61) 3215-9262
Dep. João Pizzolatti (PP) - (61) 3215-9421

Fonte: Avaaz.org

Dê uma segunda vida às embalagens vazias da sua casa

Ao invés de sair e comprar uma caixinha para guardar seus óculos escuros novos, por que não reaproveitar uma garrafa vazia de lustra-móveis?
(imagem: cuarto derecha/blog)

Com a ajuda de um zíper e alguma habilidade manual, você pode transformar embalagens de amaciante em maletas de ferramentas, garrafinhas de multiuso em estojos, tubos de pasta de dentes em porta-moedas…

(imagem: cuarto derecha/blog)

Além de reaproveitar embalagens plásticas que iriam para o lixo, elas viram contêineres simpáticos e originais para uma diversidade de coisas que ficam soltas pela casa. Quem quiser pirar na proposta pode costurar duas metades de diferentes embalagens, comprar zíperes coloridos, grafitar as garrafas… enfim, a imaginação é o limite.

A ideia é do portal de design espanhol Cuarto de Derecha. Eles recomendam que se faça os furos na embalagem antes com uma agulha quente e depois só passe a linha por dentro deles para costurar o zíper. E vale lembrar: não use embalagens proibidas pelo fabricante de serem reutilizadas (mas a gente sabe que você não compra esse tipo de produto, né? Rs).

Fonte: Super Interessante

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Balanço da COP 16

Conferência do Clima da ONU, em Cancún, termina sem grandes avanços



Como já era previsto, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 16), em Cancún, no México, terminou sem grandes avanços. Após 12 dias de negociações, ainda não se sabe qual será o substituto para o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012 (e, diga-se, é o único instrumento legalmente vinculante (de cumprimento obrigatório), em que países desenvolvidos se comprometem a reduzir suas emissões de gases causadores de efeito estufa).

Também não se definiu como serão distribuídos os recursos financeiros prometidos na COP15, em Copenhague, para que os países em desenvolvimento se adaptem às mudanças climáticas. Sabia-se, antecipadamente, que um segundo período do Protocolo de Kyoto não seria acordado em Cancún (já que o rascunho não prevê isso).

O grupo que negociava a segunda fase de compromisso era liderado pelo Brasil e o Reino Unido. O texto apresentado reafirmava a necessidade da renovação do protocolo, a tempo de não permitir que os países desenvolvidos ficassem sem metas de redução de emissão de gases-estufa. Ficou para a próxima COP. Para o negociador-chefe brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, "quando está num momento ruim de uma negociação, você não a termina; você adia para dar mais tempo para buscar uma saída melhor", disse.

A COP 16 do México aprovou um pacote de decisões sobre ações para enfrentar as causas e efeitos das mudanças climáticas, apesar de a Bolívia ter rejeitado os rascunhos propostos. Entre as principais medidas aprovadas está a da criação de um Fundo Verde, um mecanismo para que os países ricos ajudem financeiramente os mais pobres na luta contra as mudanças climáticas. "Criou-se o mecanismo de adaptação (dos países em desenvolvimento às mudanças climáticas); o REDD (mecanismo de pagamento por conservação de florestas) está colocado; o comitê do fundo de adaptação foi criado", exemplificou a ministra brasileira do meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A chanceler mexicana Patricia Espinosa, presidente da COP, foi aplaudida durante a reunião final, após a decisão de convidar pares de países, sempre um desenvolvido com um em desenvolvimento, para liderar a resolução dos pontos mais complicados das negociações.

Fonte: EPTV Globo

Resultado de Cancún viabiliza acordo global

A COP-16 representou um avanço em direção a um acordo climático, mas ainda resta muito trabalho a ser feito.


Hartmut Jungius / WWF-Canon


Neste Sábado (11/12), os governos dos países de todo o mundo assentaram as bases provisórias de um acordo mundial para enfrentar as mudanças climáticas, em Cancún, durante a Décima - Sexta Conferência das Partes (COP-16) da Convenção-Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), por meio de uma série de compromissos assumidos que, na opinião da Rede WWF, representam um avanço na direção do acordo final.



Os governos acordaram um conjunto de decisões que darão o suporte às próximas rodadas de negociações, durante o próximo ano, com o objetivo de atingir o resultado final na COP-17, a ser realizada em Durban, na África do Sul.

“Depois de Copenhague, os governos chegaram desgastados em Cancun e enfrentaram a pressão do público para agir e combater as mudanças climáticas. Havia esperança de que Cancún conseguisse criar uma plataforma para se avançar nesse sentido. Agora, os países deixam Cancún com uma sensação renovada de boa vontade e algum sentido de propósito”, analisou Gordon Shepherd, líder da Iniciativa Mundial do Clima da Rede WWF.

Após duas semanas de negociações, o progresso feito pelos governos pode ser mensurado em diversas áreas importantes. No entanto, resta ainda muito trabalho a ser feito e grandes desafios políticos permanecem.

“Embora os governos não tenham sido capazes de chegar a uma decisão sobre a segunda fase do Protocolo de Quioto, iniciou-se um processo para que isso seja feito em Durban. Persistem, no entanto, algumas grandes dificuldades com os países opositores, Japão e Rússia. Agora, esses países enfrentarão pressões crescentes para aderir à comunidade mundial em favor da extensão do Protocolo de Quioto”, avaliou a liderança do WWF.

Para Shepherd, os países que integram o Protocolo de Quioto reconheceram, de maneira mais firme, que eles precisam, até 2020, reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25 a 40%. Eles também reconheceram que os compromissos por eles assumidos para reduzir as emissões são apenas um começo e que é preciso fazer muito mais para alcançar o objetivo comum de restringir o aumento da temperatura a no máximo dois graus centígrados (2⁰ C).

“Num movimento decisivo, os países concordaram num dos principais pontos de atrito nessas negociações e chegaram a um conjunto de regras para mensurar, relatar e verificar a redução das emissões e a questão financeira.”

Um comitê de adaptação foi estabelecido pelos negociadores, que também definiram as funções desse comitê. Mas as questões relativas à definição da vulnerabilidade e de um mecanismo internacional sobre perdas e danos ainda não foram resolvidas.

Os governos apoiaram um novo “fundo verde” mundial. Agora, porém, eles precisam identificar fontes novas e inovadoras para financiá-lo – como, por exemplo, taxar os setores de aviação e navegação internacionais, que hoje não estão regulados e que poderiam, em conjunto, resolver 8% das emissões mundiais e, ao mesmo tempo, garantir bilhões de dólares para o financiamento em longo prazo.

“A decisão sobre uma estratégia para abordar as emissões do desmatamento, também conhecida como REDD+, não abrange tudo o que se esperava, mas fornece uma base sólida para se avançar com um processo plausível de REDD e com uma agenda de trabalho futuro”, analisou Shepherd.

Segundo ele, desde o começo, ficou claro que muitos países tinham feito o trabalho de casa, o que era fundamental, e isso permitiu que eles se posicionassem com mais confiança dentro de um contexto mundial. Ações robustas no âmbito doméstico, tais como a visão nacional do México para REDD+ e as propostas para que o Reino Unido diminua em 60% suas em emissões até 2030, em relação aos níveis de 1990, também deram mais impulso às conversações.

No entanto, os negociadores ainda têm muito a fazer nos próximos meses para garantir um acordo mundial em Durban, na África do Sul, tais como estabelecer um formato jurídico ao acordo, ampliar compromissos da União Européia com a mitigação, dar continuidade aos planos nacionais de contenção de mudanças climáticas.

De volta pra casa – Para fazer o dever de casa, o WWF-Brasil espera do governo da presidente eleita Dilma Rousseff o aprofundamento dos compromissos assumidos em lei e diante da comunidade internacional.

“Precisamos detalhar as ações que serão adotadas para reduzir as emissões brasileiras, aprofundar as discussões envolvendo todos os setores da economia e da sociedade. E precisamos urgentemente desenvolver uma estratégia de adaptação para preparar o país para aquilo que não será possível evitar” analisa Carlos Rittl, coordenador do Programa Mudanças Climáticas e Energia, do WWF-Brasil.

Para Rittl, é fundamental haver sinergia e coerência entre as leis, políticas, programas e ações de governo. Planos de desenvolvimento, como o PAC precisam incorporar definitivamente a discussão sobre sustentabilidade de segurança climática na definição de suas ações.

“A redução no desmatamento na Amazônia tem demonstrado que a meta de desmatamento zero para a região até 2015 não é utopia e que podemos também avançar muito na conservação e redução do desmatamento no Cerrado, Caatinga e na recomposição da Mata Atlântica”, disse Carlos Rittl.

Para isso, segundo ele, é preciso haver sintonia e cooperação finas entre as várias esferas de governo, federal, estadual e municipal.

“E é urgente que a discussão sobre o Código Florestal seja adiada para o próximo ano, com um Congresso renovado. E que seja feita à luz da ciência e com foco no uso sustentável e conservação das florestas brasileiras e não para atender interesses de ruralistas retrógrados”, disse.

“O presidente Lula precisa, portanto, passar uma mensagem clara à sua base no Congresso, de que votar uma proposta ruim sobre o Código Florestal, com regime de urgência, é ameaçar a colocar por terra avanços importantes em políticas de clima e conservação no Brasil”, concluiu Rittl.

Fonte: WWF

domingo, 5 de dezembro de 2010

I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental


A ABRASCO, através de seu GT Saúde e Ambiente, promoverá em conjunto com o
Departamento de Saúde Ambiental e do Trabalhador (DSAST) da Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e o Instituto Evandro Chagas
(IEC/SVS/MS) o I SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SAÚDE AMBIENTAL nos dias 6 a 10 de
dezembro de 2010, em Belém – Pará.



O tema será CIÊNCIA E SAÚDE AMBIENTAL - TEORIAS, METODOLOGIAS E PRÁXIS.
Conferencistas de renome nacional e internacional estarão presentes nesse
evento.

Mais informações: http://www.iec.pa.gov.br/dusky/html/index.html

Fonte Saúde/TO