O processo de compostagem já existe há cinco anos no campo de provas em Indaiatuba (SP) e há quatro na fábrica de Gravataí (RS). Há cerca de dois anos está Sorocaba, no centro de distribuição de peças e na unidade de Rosário, na Argentina.

“Com mais esta iniciativa em suas fábricas no Brasil e na Argentina, a GM demonstra seu forte compromisso com o Meio Ambiente. Outra prova dessa preocupação ambiental são as campanhas junto a seus consumidores dos veículos de sua marca Chevrolet, como a ‘Reinventamos Caminhos’ (www.chevrolet.com.br/reinventamoscaminhos), agora em sua segunda fase, que incentiva uma nova postura em relação ao uso do automóvel”, disse Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul.

Até o início de 2010, mais uma fábrica da General Motors vai adotar o sistema de compostagem: a de São José dos Campos (SP). Com isso, outras 400 toneladas de resíduos por ano deixarão ser enviadas ao aterro sanitário daquela cidade, proporcionando um grande benefício ambiental na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo.

A compostagem é a reciclagem do lixo orgânico que, por meio de processos de fermentação, transforma-se em adubo orgânico. Esse lixo é resultado das sobras de alimentos dos restaurantes das fábricas e que são encaminhadas as centrais de compostagem para a transformação em adubo natural. É usado nas áreas verdes localizadas nas unidades da empresa.

O adubo natural proveniente da compostagem é usado também na plantação de macadâmias em Indaiatuba. São 80.000 m2 do plantio deste tipo de noz, área do tamanho de 80 campos de futebol oficial, que produz 35.000 toneladas de macadâmias por ano.

Cláudio Eboli, diretor da GM na área de WFG (Worldwide Facilities Group) – ou Grupo Global de Instalações -, responsável também pelo Meio Ambiente, explica que o processo de compostagem é simples, mas requer um controle freqüente e eficiente, feito por pessoas habilitadas, sob a supervisão de engenheiros ambientais.

As sobras de alimentos são recolhidas por caminhões especiais com caçamba fechada (contêineres) e levadas para as áreas da compostagem. O material é depositado em caixas de alvenaria, com 3 metros de comprimento por 1,5 metro de largura e 0,6 metro de profundidade, e misturado à terra com minhocas. Uma vez dentro desses compartimentos, o resíduo é misturado e hidratado durante dois meses, para que ocorra a fermentação. Após esse período, o material é retirado das caixas e passa por um processo de peneiração, até se tornar adubo orgânico, em forma de farelos, e está pronto para ser usado.

Os restaurantes das fábricas fornecem 22 mil refeições diariamente.

Cláudio Eboli diz que a compostagem é viável sob o aspecto econômico. Mas, na sua opinião, isso não é o mais importante. “O que vale é o resultado ambiental. Transformamos lixo que seria enviado aos aterros públicos em adubo orgânico, que retorna para a natureza, sem prejudicá-la”, disse.

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Postado por: Cidade Sustentável em July 20th, 2009