terça-feira, 27 de maio de 2008

Rio Seco, Discurso Vazio.

O projeto de transposição das águas do rio São Francisco, elaborado pelo governo federal, pode submergir. A crise energética que assola o país anuncia que o Velho Chico não tem fôlego suficiente para distribuir suas águas a outros estados nordestinos. A escassez de chuvas, a degradação constante das nascentes e a falta de investimentos diminuíram a vazão do rio, que hoje não fornece água nem mesmo para abastecer os reservatórios das empresas de energia elétrica, prenunciando uma crise ainda mais grave no segundo semestre....

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Texto de:
Daniella Rocha e Dani Assis
Revista Conexão ano II nº11 julho de 2001

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Você sabe o que é Sustentabilidade?

Local: Palmas - TO
Fonte: atitudessustentaveis.com.br

Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.

De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.


É isso aí. Acorda Brasil!

NEW YORK TIMES, SOBRE A AMAZÔNIA: DE QUEM É ESSA FLORESTA TROPICAL?

Texto publicado no caderno Week in Review do jornal New York Times, no domingo, 18 de maio, página 3, assinado por Alexei Barrionuevo, do Rio de Janeiro:

"Pelo período que a maioria consegue se lembrar o Brasil tem olhado nervosamente para o mapa do vasto e desabitado território da floresta tropical da Amazônia.

No anos 60 e 70, os generais aqui viam a colonização da Amazônia brasileira, que tem o tamanho da metade da Europa, como uma prioridade da segurança nacional.

'Ocupar para não entregar' era o slogan de então. Estradas foram construídas, os brasileiros receberam incentivos para conquistar a terra da Amazônia e transformá-la em nome do desenvolvimento.

Havia mais por trás do nervosismo do que uma teoria conspiratória.

Mesmo então, um depósito tão vasto de riquezas mexia com a imaginação em todo o mundo. Herman Khan, o estrategista militar e futurista, promoveu a idéia de fazer um lago de água doce na Amazônia para transformá-la num centro de produção agrícola.

Agora, com o mundo de olho nas promessas da biodiversidade e nos perigos do aquecimento global, um coro de líderes internacionais declaram cada vez mais abertamente que a Amazônia é parte de um patrimônio muito maior do que o das nações que dividem o seu território. "Ao contrário do que pensam os brasileiros, a Amazônia não é propriedade deles, pertence a todo nós", Al Gore, então senador, disse em 1989.

Tais comentários não são descartados aqui. De fato, eles reacenderam atitudes antigas de protecionismo territorial e de alerta sobre invasores estrangeiros (agora incluindo os bioinvestigadores).

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apóia uma lei que restringiria acesso à floresta tropical, exigindo de estrangeiros e brasileiros uma licença especial para entrar nela. Autoridades brasileiras dizem que isso separaria ONGs ruins de boas e bloquearia os assim chamados "biopiratas" - aqueles que querem patentear substâncias únicas descobertas na floresta.

"A Amazônia é nossa", disse o secretário de Justiça Romeu Tuma Jr., em uma entrevista. "Queremos saber quem vai lá e o que vão fazer. É uma questão de soberania nacional."

Mas essa questão não é tão simples quanto parece. O salvador da soberania de um pode ser o destruidor da floresta de outro.

E muitos especialistas na Amazônia dizem que as restrições propostas estão em conflito com as próprias tentativas do sr. da Silva de conseguir voz nos debates sobre a mudança climática - um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo. Além disso, os críticos usam um relatório de janeiro demonstrando um aumento no desflorestamento como prova de que o governo não está cuidando bem da região.

Na semana passada, Marina Silva, uma firme defensora da preservação da floresta tropical, renunciou como ministra do meio ambiente do sr. Silva depois de uma série de derrotas em batalhas políticas com ele sobre programas de desenvolvimento.

Em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos soberanos versus o patrimônio mundial. Companhias internacionais, por exemplo, disputam com nações o direito de desenvolver recursos no território virgem do Ártico, num momento em que o gelo em derretimento revela vastos depósitos de petróleo e minerais em potencial. Também há uma disputa sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que tentam proteger tais áreas, e às companhias que querem explorá-las. É uma disputa que deve se tornar mais espinhosa nos próximos anos, em face de duas tendências conflituosas: a maior demanda por energia e a maior preocupação com a mudança climática e a poluição.

Aqui no Brasil, que detém 60% do território da Amazônia, esse novo debate é colocado em termos reconhecidos no passado - notavelmente a longa suspeita de conservadores e militares de que o verdadeiro objetivo de estrangeiros é controlar as riquezas da floresta tropical do Brasil.

A importância global da Amazônia está estabelecida. Atua como reguladora do clima, afetando diretamente os padrões de chuva no Brasil e na Argentina. Os seus ventos, de acordo com estudos recentes, podem até mesmo afetar as chuvas na Europa e na América do Norte. A queima e decomposição de árvores para desenvolvimento fazem a parte brasileira da Amazônia responsável por cerca de metade das emissões de gases estufa anuais do mundo, diz Meg Symington, diretora para a Amazônia do World Wildlife Fund nos Estados Unidos.

O temor dos brasileiros de que a Amazônia seria ocupada por ladrões estrangeiros é de pelo menos 1876, quando Sir Henry Alexander Wickham levou sementes das seringueiras do Brasil para Londres, de onde elas foram enviadas para o que hoje é a Malásia, além da África e outras regiões tropicais, acabando com o boom da boracha na Amazônia.

Desde então, houve apenas alguns casos documentados do que os brasileiros pensam ser biopirataria. A companhia farmacêutica Bristol-Myers Squibb, por exemplo, descobriu que o veneno da cobra jararaca poderia ajudar a controlar pressão alta e o usou para criar a droga Captopril. Mas, em geral, disse Thomas Lovejoy, presidente do Heinz Center, que apóia pesquisa ambiental, "biopirataria é um verdadeiro red herring". [Expressão idiomática que se refere a um peixe inexistente].

Ainda assim, o Brasil tem sido extremamente sensível para estrangeiros que fazem trabalho científico na Amazônia. Marc van Roosmalen, um primatologista nascido na Holanda e cidadão naturalizado, foi preso em 2002 e condenado a 16 anos por manter macacos em cativeiro sem a devida autorização, de acordo com jornais brasileiros. Ele está apelando da sentença.

O sr. Lovejoy e outras organizações se preocupam com o fato de que as restrições na Amazônia podem desencorajar a ciência, prejudicar o ecoturismo e proteger o Brasil de escrutínio. "O governo não está interessado em permitir que mais gente vá para a Amazônia para constatar a incompetência que demonstrou em reduzir o desflorestamento", afirmou Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil.

O sr. Tuma disse que autorizações para acesso serão dadas por autoridades da Justiça e de Defesa. Estrangeiros sem permissão ficariam sujeitos a multas de 60 mil dólares ou mais.

"Não estamos tentando criminalizar a atividade das ONGs", ele disse. "Queremos dar prestígio às ONGs sérias, aos grupos internacionais sérios que têm contribuições a fazer para o Brasil e o mundo."

Mas José Goldemberg, um ex-secretário de meio ambiente do estado de São Paulo, ecoou muitos ambientalistas ao chamar a estratégia de "paranóica", e lembrou como o Kremlin da guerra fria isolou áreas inteiras de olhos investigadores.

"Se você tentar controlar tudo, isso vai acabar como a União Soviética", ele disse."

Matéria de Luiz Carlos Azenha - acesse: viomundo.

sábado, 24 de maio de 2008

Internacionalização da Amazônia

Matéria publicada no New York Times, Washington Post, Today e nos maiores jornais da Europa e Japão. No Brasil esta matéria não foi publicada.

Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, CRISTOVÃO BUARQUE, quando Ministro da Educação, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr. Cristóvão Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso!
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro.

Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos
deveria ser internacionalizado.

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego
provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as Reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre, por exemplo, não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira
dos EUA.

Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade.

Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Ainda mais do que merece a Amazônia.

Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro lutarei para que a Amazônia seja nossa.

Só nossa!".

Parabéns Cristóvam. É isso aí!

Acorda Brasil!

Qualidade ambiental para o futuro.

O Instituto Chico Mendes possui um projeto riquíssimo chamado Pronec - Programa de neutralização da emissão de carbono.

O que é o Pronec


Uma maneira consciente, escolhida pelo Instituto Chico Mendes, de utilizar-se do "pensar", orientando o "agir", considerando a urgente necessidade em cuidar melhor da qualidade ambiental e conseqüentemente de nosso futuro.

Estudos científicos orientam a mídia sobre a situação do clima do planeta e suas gradativas alterações. As causas do aquecimento global já são conhecidas e refletem em nosso cotidiano comprometendo nossa existência segundo dizem os maiores pesquisadores mundiais sobre clima (IPCC).

Toda a sociedade, contribui para o aquecimento global por intermédio de processos e produtos gerados para satisfazer nosso nível de evolução. Desde a energia que consumimos em nossas casas, escritórios, indústrias, no lixo que produzimos, nos edifícios e processos produtivos, até em nossa alimentação e deslocamento.

Sabe-se que a concentração de CO2 (gás carbônico) na atmosfera está no nível de 375 ppm (partes por milhão). Segundo os especialistas, a partir de 600 ppm começa a ser letal e que se nada for feito e continuarmos nestes níveis de poluição, chegaremos a 1200 ppm.

Portanto, não temos outra opção a não ser o combate aos motivos que levam às alterações climáticas que já estão acontecendo. E isso significa mudar a forma como encaramos nosso dia-a-dia. Significa agir com responsabilidade, de forma consciente e voluntária.

Já que este é um problema que afeta e afetará toda a humanidade, a solução deste problema, também é atribuição de todos. Uma das soluções mais viáveis é a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa.
Para saber mais, clique aqui.


Acorda Brasil!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Em todas as coisas da natureza existe algo de maravilhoso.

Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.

Não devemos ter medo de inventar seja o que for.
Tudo o que existe em nós existe também na natureza, pois fazemos parte dela.

O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza, que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultas.

Bem vindo ao meu blog. Que você tenha ótimas leitutras e grandes aprendizados.

Lili Natureza

Acorda Brasil!