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Manejo florestal inspira projetos e desperta ceticismo na Amazônia

Desenvolver a economia florestal é uma possível solução apontada por ambientalistas para viabilizar a manutenção de 80% das áreas de vegetação nativa nas fazendas da Amazônia, como determina o Código Florestal.
Rondon do Pará está na lista do programa Arco de Fogo, do governo federal, como um dos dez municípios que mais desmataram na Amazônia: 61% da floresta foi derrubada.

Por: Paulo Cabral

Para ler a matéria na íntegra acesse: BBCBrasil

GM faz compostagem do lixo orgânico das suas fábricas

Agência Autoinforme – Com a prática de compostagem de lixo orgânico nas suas fábricas no Brasil, a GM evitou que cerca de 2.000 toneladas de lixo fossem jogadas nos aterros sanitários das cidades onde está implantada. Desde 2004 que esse trabalho é realizado e até o final do ano o número que vai subir para 2.400 toneladas.

O processo de compostagem já existe há cinco anos no campo de provas em Indaiatuba (SP) e há quatro na fábrica de Gravataí (RS). Há cerca de dois anos está Sorocaba, no centro de distribuição de peças e na unidade de Rosário, na Argentina.

“Com mais esta iniciativa em suas fábricas no Brasil e na Argentina, a GM demonstra seu forte compromisso com o Meio Ambiente. Outra prova dessa preocupação ambiental são as campanhas junto a seus consumidores dos veículos de sua marca Chevrolet, como a ‘Reinventamos Caminhos’ (www.chevrolet.com.br/reinventamoscaminhos), agora em sua segunda fase, que incentiva uma nova postura em relação ao uso do automóvel”, disse Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul.

Até o início de 2010, mais uma fábrica da General Motors vai adotar o sistema de compostagem: a de São José dos Campos (SP). Com isso, outras 400 toneladas de resíduos por ano deixarão ser enviadas ao aterro sanitário daquela cidade, proporcionando um grande benefício ambiental na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo.

A compostagem é a reciclagem do lixo orgânico que, por meio de processos de fermentação, transforma-se em adubo orgânico. Esse lixo é resultado das sobras de alimentos dos restaurantes das fábricas e que são encaminhadas as centrais de compostagem para a transformação em adubo natural. É usado nas áreas verdes localizadas nas unidades da empresa.

O adubo natural proveniente da compostagem é usado também na plantação de macadâmias em Indaiatuba. São 80.000 m2 do plantio deste tipo de noz, área do tamanho de 80 campos de futebol oficial, que produz 35.000 toneladas de macadâmias por ano.

Cláudio Eboli, diretor da GM na área de WFG (Worldwide Facilities Group) – ou Grupo Global de Instalações -, responsável também pelo Meio Ambiente, explica que o processo de compostagem é simples, mas requer um controle freqüente e eficiente, feito por pessoas habilitadas, sob a supervisão de engenheiros ambientais.

As sobras de alimentos são recolhidas por caminhões especiais com caçamba fechada (contêineres) e levadas para as áreas da compostagem. O material é depositado em caixas de alvenaria, com 3 metros de comprimento por 1,5 metro de largura e 0,6 metro de profundidade, e misturado à terra com minhocas. Uma vez dentro desses compartimentos, o resíduo é misturado e hidratado durante dois meses, para que ocorra a fermentação. Após esse período, o material é retirado das caixas e passa por um processo de peneiração, até se tornar adubo orgânico, em forma de farelos, e está pronto para ser usado.

Os restaurantes das fábricas fornecem 22 mil refeições diariamente.

Cláudio Eboli diz que a compostagem é viável sob o aspecto econômico. Mas, na sua opinião, isso não é o mais importante. “O que vale é o resultado ambiental. Transformamos lixo que seria enviado aos aterros públicos em adubo orgânico, que retorna para a natureza, sem prejudicá-la”, disse.

ecoinforme.com.br

Postado por: Cidade Sustentável em July 20th, 2009

Aumento do desmatamento em 2008

Local: Palmas - TO
Fonte: Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br

Os dados de 2008 do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes) foram divulgados pelo Inpe. O Prodes confirmou as estimativas de que o desmatamento havia aumentado no ano passado. Segundo o sistema Prodes, no período entre agosto de 2007 e julho de 2008 - calendário usado para a medição do desmatamento - a Amazônia perdeu 12.911 km² de florestas.

Veja os dados de desmatamento em junho de 2009.

O número é maior do que a estimativa apresentada pelo Inpe em dezembro do ano passado, que era de 11.968 km². Segundo o Inpe, a diferença está dentro da margem de erro aceitável pelo instituto. O revultado mostra uma reversão da tendência, que era de queda desde o período 2004-2005. Comparado com o mesmo período de 2007, o desmatamento aumentou 12% em 2008.

As taxas mais altas de desmatamento foram registradas no Pará (43,4% do total) e Mato Grosso (25,2%). A diferença é que o Pará manteve taxas altas e constantes desde 2005, enquanto o Mato Grosso reduziu seu desmatamento entre 2004 e 2007, e no ano passado teve um aumento de 22% em relação a 2007.

O maior crescimento da taxa de desmatamento ocorreu no Maranhão, com um aumento de 108% em relação a 2007. Já Rondônia teve queda da taxa de desmatamento de 29%.

Degradação

No período de 2007-2008 o Inpe também calculou as áreas degradas na floresta amazônica, a partir do sistema Degrad. Segundo esse sistema, foram 15.987 km² de áreas degradadas em 2007 e 27.417 km² de áreas degradadas em 2008. Cerca de 23% das áreas degradadas de 2008 já estavam nesse estado em 2007. Das áreas degradadas de 2007, 12% viraram desmatamento em 2008.

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Brasil - O país mais rico do planeta

Todos nós sabemos que o Brasil possui uma das biodiversidades mais ricas do mundo, as maiores reservas de água doce do planeta e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes.

São 55 mil espécies de plantas — cerca de 22% das 250 mil do planeta. Um só hectare de Mata Atlântica apresenta 476 espécies vegetais distintas, um recorde mundial. O Brasil também ocupa o primeiro lugar na classificação de mamíferos, com 524 espécies, bem como de peixes de água doce — mais de 3 mil espécies. Na contagem dos tipos de répteis, só perde para a Austrália. Quanto aos anfíbios, fica apenas atrás da Colômbia. Tem, também, 1.622 espécies de pássaros, a terceira maior diversidade do mundo. As de insetos podem chegar a 15 milhões. Essa imensa riqueza vem se perdendo rapidamente — mais de setenta espécies de aves estão ameaçadas de extinção no País. Embora o Brasil conte com uma legislação ambiental moderna, a fiscalização é insuficiente, e as medidas muitas vezes chegam tarde demais.

_525 espécies de mamíferos
_468 de répteis e 517 espécies de anfíbios
_788 espécies só existem no Brasil.
_ 103 espécies e 71 de mamíferos ameaçadas de extinção.

A preservação da natureza, e consequentemente da fauna, está ligada a essa biodiversidade e variedade. Existe uma lei que proíbe a caça profissional e o comércio deliberado de espécies da fauna brasileira, no entanto nem sempre a lei é cumprida. E ainda, essa mesma lei faculta a prática de caça amadorista e estimula a manutenção de criadouros destinados à criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais.


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